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"A REPAM quer ser a voz que grita esperança e profecia na floresta". Entrevista com Mauricio López

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13 Novembro 2018

"É urgente a situação de agravamento da vida das pessoas que habitam no território", afirma Mauricio López, Secretário Executivo da REPAM, que fala sobre o fechamento em Jaén, no Peru, da II Escola de Direitos Humanos da Rede Eclesial Panamazônica.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 10-11-2018. A tradução é de Graziela Wolfart.

Os conhecimentos vão mudando a vida das pessoas. Na Amazônia, as vivências são fonte de sabedoria, tão válida como a dimensão intelectual. Tudo isso faz com que momentos aparentemente simples se convertam em relevantes, especialmente quando se trata dos povos originários e camponeses amazônicos.

 

Nesta quinta-feira, 8 de novembro, foi concluída em Jaén, Peru, a II Escola de Direitos Humanos da Rede Eclesial Panamazônica - REPAM, na qual participaram 18 homens e mulheres, representando 6 países, movidos por uma opção de luta e resistência, junto com 5 acompanhantes, que ao longo de um mês e 208 horas de aula, aprofundaram-se nos Direitos Humanos, em documentação e em incidência, "algo que deve ser reconhecido, pois supõe um enorme esforço", como destaca Mauricio López, Secretário Executivo da REPAM.

Os conteúdos do curso foram profundos, de excelência absoluta, porque foram ministrados por pessoas que trabalham todos os dias com a realidade amazônica e que a conhecem como ninguém: a Equipe Itinerante, o Conselho Indigenista Missionário, o Centro Amazônico de Antropologia e Aplicação Prática - CAAAP, do Peru, instâncias especializadas da Pontifícia Universidade Católica do Peru, o Centro de Investigação e Educação Popular - CINEP, da Colômbia, a Caritas Espanhola e a Universidade Antonio Ruiz de Montoya, cada um somando forças e conhecimentos, mas fazendo com que estes sejam relevantes para a vida das pessoas e, sobretudo, tecendo, a partir dos próprios casos, territórios, suas lutas e suas histórias.

Junto com quem partilhou os conhecimentos, se fizeram presentes a Secretaria Executiva da REPAM, através de uma equipe específica, da qual fazem parte a assessora jurídica e a responsável pela comunicação, que sustentaram este processo junto com o apoio da Equipe Itinerante e da Companhia de Jesus.

Segundo López, neste tempo "escutamos muitas, muitas histórias de vulnerabilidade, de fragilidade, de sentimento de solidão e de necessidade urgente de contar com as ferramentas adequadas". Tudo isso teve como consequência que "agora nos sentimos costurados e entrelaçados, com mais ferramentas", em um processo que não termina com o fechamento da escola, mas que "entra em uma nova etapa de ir contagiando, compartilhando, somando forças em cada território, com as redes locais, para que estes líderes e os agentes de pastoral que os acompanham, sejam também uma só voz, uma voz que grita no deserto, uma voz que grita na floresta, uma voz que grita esperança e grita profecia", afirma Mauricio López.

Na realidade, muitos se perguntam, como também faz o Secretário Executivo da REPAM, "o que faz uma rede como a Rede Eclesial Panamazônica desenvolvendo todo um processo formativo para a defesa dos direitos humanos dos povos panamazônicos havendo tantas instituições especializadas, com anos de experiência trabalhando neste sentido?".

O próprio Mauricio López encontra uma resposta quando diz: "porque é urgente, imprescindível e iminente a situação de agravamento de toda a dinâmica de vida das pessoas que habitam no território Panamazônico, sobretudo de povos originários e de comunidades campesinas". Nesse sentido, não podemos negar que a atual conjuntura política na região não está ajudando em nada para a melhora das condições de vida destes povos, com uma invasão de grandes projetos que só pretendem explorar as grandes riquezas naturais que a região possui.

Vivemos em uma sociedade, algo que se acentua na região amazônica, na qual muitos dos processos que existem, que podem ser extraordinários em seus conteúdos, não chegam a estas pessoas ou inclusive o nível destes não é adaptado para uma realidade de defensores e lutadores. Como reconhece Mauricio López, "o problema não está nas pessoas, como muitas vezes nos fazem crer, o problema está no fato de que criamos toda uma série de normas, estruturas e conteúdos que não acompanham nem empoderam a vida das pessoas concretas".

 

Não podemos esquecer, segundo ele mesmo afirma, que "são elas e eles os que todos os dias dão a vida, resistem e lutam, e isso é o que a REPAM faz: cria condições onde elas não existem, para acompanhar gritos específicos que são próprios, que são delas e deles, dos povos e das comunidades, e busca por todos os meios aproximar ferramentas que sejam relevantes para suas vidas, que lhes permitam responder às difíceis situações que precisam enfrentar todos os dias". Por outro lado, como afirma seu Secretário Executivo, "uma rede como a REPAM tem todas as condições para articular um enorme número de presenças, pessoas, universidades, que faz total sentido para acompanhar estas vidas".

Além dos conhecimentos adquiridos, o elemento mais destacado ao encerrar a escola é ver como as vidas se entrelaçam, como os participantes vão se tornando uma família, plantando-se no coração uns dos outros. Isto tem como consequência, como reconhece Mauricio López, que "vai se tecendo uma rede de resistência muito maior do que os próprios conteúdos ministrados". A partir daí, ele vê como próximo passo, "um processo documental, de afirmar os rostos, de fazer com que a voz floresça e que, pouco a pouco, vai se configurando essa argumentação desde o sustento vital, para dizer: existimos, queremos viver e queremos que respeitem nossos direitos".

Depois desta segunda fase o objetivo é que muitas destas vozes possam ser levadas a instâncias internacionais. Nesse sentido, seu Secretário Executivo assinala que hoje a REPAM agradece a grande amizade na missão com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com a Relatoria dos Povos Indígenas das Nações Unidas, com instâncias especializadas na União Europeia, com redes eclesiais no Norte planetário, que se sentem Amazônia e querem “amazonizar” o mundo.

Por isso, o fechamento da Escola de Direitos Humanos é o momento em que "começa a resistência e é uma resistência em comunhão, hoje é o dia em que não nos sentimos sozinhos e que vamos afirmar esta certeza de caminhar juntos, como Rede Eclesial Panamazônica, porque somos isso, somos um caminho de esperança em meio à profunda fragilidade", conclui Mauricio López.

 

 

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